quarta-feira, 11 de abril de 2018

Este assunto não morrerá. Não pode morrer!



A sociedade civil de Elvas, leia-se cidadãos independentes de forças políticas, não tem muito o hábito de intervir na vida pública. Vemos e lemos, de quando em vez, o desagrado das pessoas em relação a assuntos que as afetam diretamente. Mais raro é ver intervenções que se destinam ao bem da comunidade.

Um exemplo, nem sempre consensual, é o do conhecido blogger e internauta Jacinto César que, munido das armas que a internet lhe possibilita tem lutado por causas de todos. Lembro-me do Forte da Graça e, mais recentemente, do Aqueduto da Amoreira.

Este elvense chamou a atenção, e bem, para o enorme estado de degradação dos Arcos da Amoreira em diversos artigos.

Neste artigo chama a atenção do Presidente da Câmara para o estado de “doença” do nosso monumento:


Neste faz uma análise mais técnica do problema, provando que o perigo é real:


Aqui continua com a argumentação:


Aqui, parecendo mais desmoralizado, diz-nos que devemos “ter fé” em que nada aconteça:


Finalmente, neste post, desiste do assunto dizendo-se farto:


É com pena que vejo esta desistência, mas, tal facto, não deve desmotivar-nos, nem fazer com que desistamos. É hora de outras pessoas falarem do assunto e insistirem para que a Câmara, legítimo proprietário do Aqueduto, trate URGENTEMENTE do assunto.

É a hora também da Proteção Civil de Elvas fazer um estudo, o mais depressa que for tecnicamente possível, sobre o real estado do Aqueduto.

Lembro que os carros circulam por debaixo do mesmo. Lembro que há caminhos e estradas que passam bem perto dele. E, dado o estado de “doença”, de desleixo e de incúria a que foi votado, é hora de agir.

Digam-nos, por favor, se é seguro circular perto dos Arcos. Digam-nos, por favor, se o monumento está em perigo eminente de derrocada total ou parcial.

Senhores da Câmara Municipal: Este é um assunto vosso! Assumam as vossas responsabilidades, tratem do que é nosso (e está sob a vossa gestão).

Bem-haja Jacinto César por ter levantado este gravíssimo problema.

Há que cuidar de património classificado pela UNESCO.

Custe o que custar.

É urgente!


2 comentários:

  1. Consta-se que a esposa do Sr presidente também vai trabalhar na câmara. Ao que se sabe fui admitida através de uma bolsa como técnica de marketing.

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  2. Soube há uns minutos desse assunto e estou a recolher informações.

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