segunda-feira, 30 de abril de 2018

Herdade de Dom João - Um péssimo acto de gestão!


A hasta pública da Herdade de Dom João está marcada. Dentro de dias a Câmara poderá vir a fazer algo que considero imoral - vender um património que foi doado à Autarquia.

Este argumento está mais que batido, pelo que não vale a pena insistir nele. O que quero deixar hoje é a justificação que Nuno Mocinha deu ao "Linhas de Elvas" para efectuar a venda.

Parece que, segundo o Presidente da Câmara, o negócio com os rendeiros foi mal feito, aquilo que vale "700 a 800 euros o hectare" está arrendado a "cento e poucos euros" (Ver foto que ilustra o texto. Fonte: Linhas de Elvas).

O que Mocinha não disse? Que foi ele, no anterior mandato, que renovou os contratos aos rendeiros! Foi então ele quem fez um negócio que hoje considera ruinoso.

Porque o fez? Não faço ideia nenhuma. Descuido? Incompetência? Desleixo? Talvez.

A verdade é que o argumento utilizado para justificar a venda da Herdade é da exclusiva responsabilidade de Nuno Mocinha. Foi assim ele próprio quem criou condições para que a venda se desse.

Terá sido propositado? Também não sei. Só sei que "não bate a bota com a perdigota". O facto da Herdade ter rendeiros reduz o valor da terra o que quer dizer que a Câmara encaixará menos dinheiro.

Não sei se tal configura um acto de gestão danosa a nível jurídico, o que sei é que a revalidação dos contratos pode lesar de facto o município em mais de 1 milhão de euros. 

Agora...cada um pense o que quiser. O que aqui escrevi são factos, e contra factos não há argumentos!


Sem comentários:

Enviar um comentário