No passado domingo, realizou-se uma reunião que reputo de
histórica e que juntou à mesma mesa o Movimento Independente, CDS, PSD e BE. O
assunto em debate foi a venda da Herdade de Dom João e só não se atingiu o
pleno dos partidos da oposição porque o PCP, embora convidado, não compareceu
(percebemos hoje que é a favor da venda da Herdade).
Deste encontro, saiu algo que passará também a fazer parte
da história: um requerimento assinado por mais de um terço dos deputados
municipais, solicitando a celebração de uma Assembleia Municipal extraordinária
com um único ponto – A votação e discussão de um referendo municipal sobre esta
possível venda.
Nunca antes tal tinha acontecido. É a primeira vez que a
Assembleia Municipal irá reunir a pedido de deputados municipais (pedido
vinculativo e que tem, obrigatoriamente, de ser aceite).
O argumento é muito simples. Tão simples que qualquer
democrata, mais ou menos instruído, deveria aceitar. O assunto da venda da
herdade não foi colocado na recente campanha eleitoral. Nenhum candidato disse
algo parecido com isto “se ganhar as eleições, porei à venda a Herdade de Dom
João, para suprimir necessidades de tesouraria”. Tal nunca foi dito. Os
elvenses não aprovaram, mesmo que indiretamente, tal decisão. Daí que devolver
a palavra ao povo seja o caminho mais claro e transparente.
Estive presente na reunião e verifiquei a unanimidade noutro
ponto: o respeito pelo referendo. Queiram a maioria dos votantes que a herdade
se venda e nenhuma das forças políticas colocará objeções.
Entretanto, corre uma petição por este mesmo referendo que
gostaria que assinassem. Basta clicar no link abaixo e subscrever. Se quiserem,
podem partilhar nas vossas páginas de Facebook, pois quantos mais formos,
melhor!
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