quinta-feira, 22 de março de 2018

O buraco da Câmara...e das estradas


De vez em quando as estradas devem ser pavimentadas, limpas e arranjadas, pelo bem da circulação e da segurança rodoviária. No caso das estradas municipais, tal como o nome indica, a responsabilidade da sua manutenção é da autarquia que deve prever esses investimentos que se sabem necessários de tempos a tempos.

As estradas do concelho de Elvas, não apresentando ainda muitos casos extremos, começam a atingir o limite da sua vida útil pelo que, dentro em breve, a Câmara terá de fazer esse investimento.

Nada disto é novidade para os políticos que nos (des)governam, nem tão pouco para os leitores deste texto. O que é de espantar é a maneira como o gestor público e político Nuno Mocinha pretende enfrentar esta situação.

Numa reunião de Câmara onde estive presente o assunto foi abordado e a resposta do Presidente da Câmara deixou-me preocupado. Parece que a solução tem a ver com um "mecanismo financeiro" que permita fazer face à despesa, ora "mecanismo financeiro" é um eufemismo usado pelos políticos modernos quando não querem dizer (e assumir) uma palavra da língua portuguesa que todos entendem. Empréstimo!

Pelos vistos vamos ter de nos habituar a isto. Depois de gastar o que recebeu, depois de começar a vender os anéis (Herdade de Dom João), o Presidente da Câmara e a sua equipa (sim, porque os outros Vereadores PS têm votado tudo a favor) preparam-se para recorrer à banca para fazer face a este tipo de despesas.

Este é daqueles textos que fica para "memória futura". Cá estaremos daqui a 3 anos (porque convém arranjar as estradas próximo das eleições) para verificar a veracidade, ou não, daquilo que hoje escrevo.

Entretanto vamos gastando centenas de milhares de euros em ajustes directos e em subsídios a algumas associações que mais não são que uma forma disfarçada de pagar vencimentos a quem ainda não pode ser pago pela Câmara.

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